O contador de histórias


Na ultima cidade em que passei, andando pela rua, distraído com meus pensamentos, avistei uma figura curiosa, uma espécie de contador de história... sem saber ao certo pra onde eu estava indo, resolvi parar pra ouvir uma história que estava em andamento, uma história que me lembrou literatura de cordel, que meu avô gostava de ler.
Quando a meia duzia de espectadores se dispersou, ele me olhou fixamente, como se estivesse tentando ler meus pensamentos... resolvi colaborar com seus esforços. Disse àquela pequena figura que, eu, pensando em minhas experiências, tentava descrever o amor.
Tentando ajudar, ele dissertou sobre o assunto baseado nas suas prórpias aventuras:

"Um belo dia a gente acorda e acha que um filme passou por a gente muito rápido, tão rápido que, sem a gente perceber, parece que já se anunciou o episódio dois. As emoções viram luz, e sombras e sons, movimentos, e o mundo todo vira só dois, dois corações bandidos enquanto uma canção de amor persegue o sentimento.
Eu sei porque eu sei muito bem como a cor da manhã fica, sei da felicidade, da dúvida, dor de barriga...
Amor é drama, aventura, mentira, comédia romântica. O amor é um filme em que só Deus é espectador!"

Depois dessa descrição, fiquei em dúvida sobre se um dia eu chegei a experimentar de verdeda o amor...

Veja a música oculta aqui

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